Método para mensuração da Maturidade de Processos!
- pedrohsilvaeng
- 26 de fev.
- 2 min de leitura
Atualizado: há 7 horas

Não é incomum empresas ficarem “no escuro” quando o assunto é mensuração do desempenho das suas rotinas. Quem nunca se questionou, ou se deparou com algum questionamento do tipo: “Esse processo é bom? Se sim, ou não, em relação a quê?”
Para auxiliar na resposta desse tipo de pergunta, estruturei uma planilha que pode auxiliar os profissionais da área de processos nas rotinas de gestão dos processos de negócio através do modelo PEMM.
O PEMM - Process and Enterprise Maturity Model é um modelo de maturidade de processos desenvolvido por Michael Hammer e publicado na Harvard Business Review no artigo “The Process Audit”, em 2007. O modelo tem como objetivo a criação de uma estrutura que ajude os executivos a compreender, planejar e avaliar os esforços de transformação baseados em processos.
Segundo o autor, o PEMM é diferente de outras estruturas de maturidade de processo, como o framework Capability Maturity Model Integration (CMMI) da Carnegie Mellon, que se aplica a processos específicos, como desenvolvimento e aquisição de software.
O PEMM, por outro lado, possui a vantagem de se aplicar a empresas de qualquer setor, além de não especificar como deve ser um processo e sim quais são as características que qualquer processo e toda empresa devem ter para projetar e implantar processos de alto desempenho.
O modelo é dividido em dois grupos considerados essenciais para a sustentação do desempenho dos processos organizacionais ao longo do tempo: os viabilizadores de processo (direcionado para processos individuais) e as capacidades organizacionais (garantem as mudanças necessárias e sua sustentação).
Quanto ao primeiro grupo, o modelo é suportado por cinco viabilizadores que são essenciais para que qualquer processo tenha um bom desempenho ao longo do tempo, sendo eles: Desenho, Executores, Dono/Responsável, Infraestrutura e Métricas.
Os viabilizadores são mutuamente interdependentes, ou seja, se algum estiver faltando, os outros se mostrarão ineficazes. Um Dono de Processo fraco, por exemplo, não pode implementar um Desenho de Processo forte, uma vez que, provavelmente, será travado pela ausência de autoridade.
A pontuação de cada viabilizador determina a maturidade de um processo em 5 níveis, conforme abaixo:
P-0: esse é o estado natural das coisas quando as organizações não se concentram no desenvolvimento de seus processos de negócio e, neste nível P-0, os processos funcionam de forma irregular;
P-1: o processo é confiável e previsível;
P-2: o processo entrega resultados superiores, pois a empresa o desenhou e implementou de uma ponta à outra da organização;
P-3: o processo oferece desempenho ideal porque os executivos podem integrá-lo, quando necessário, a outros processos internos para maximizar sua contribuição para o desempenho da empresa;
P-4: o processo é o melhor da classe, transcendendo as fronteiras da empresa e estendendo-se aos fornecedores e aos clientes.
Por fim, para desenvolver processos de alto desempenho, as empresas precisam oferecer ambientes de suporte (segundo grupo do modelo). Esse grupo retrata as capacidades organizacionais em quatro áreas: liderança, cultura, experiência e governança. Assim como havia cinco níveis de maturidade para os viabilizadores de processos, existem cinco níveis de capacidade corporativa: E-0, E-1, E-2, E-3 e E-4, porém, isso é assunto para outro artigo.
#GestãoDeProcessos #MaturidadeDeProcessos #Produtividade #MelhoriaDeProcessos #BPM #TransformaçãoDeProcessos #GestãoDeResultados #GestãoEstratégica #Eficiência #ExcelênciaOperacional